Anemia prejudica a prática espotiva e pode ser controlada com alimentação



A anemia é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como ‘um estado em que a concentração de hemoglobina do sangue é anormalmente baixa em consequência da carência de um ou mais nutrientes essenciais, qualquer que seja a origem dessa carência’.

O Ministério da Saúde obrigou a indústria a fortificar a farinha de milho e farinha de trigo com ferro e ácido fólico, por serem alimentos consumidos pela população e por não alterar o sabor dos alimentos.

O sangue é o principal sistema de transporte no organismo com funções importantíssimas entre elas o transporte de nutrientes, oxigênio, hormônios, anticorpos e etc.

Com redução na hemoglobina e redução no transporte de oxigênio ocorrerá queda no desempenho do indivíduo no trabalho e na performance esportiva e redução da resistência às infecções.

As anemias podem ser classificadas de diversas formas, uma delas é pela deficiência de elementos essenciais como ferro, ácido fólico e vitamina B12 (cianocobalamina). Dependendo do tipo de anemia deve-se dar atenção a determinados alimentos:

1. Anemia Ferropriva:
As reservas de ferro estão insuficientes por: alimentação deficiente em ferro, hemorragias, má absorção e aumento das necessidades.

Dar preferência:
- Vísceras (fígado, coração), carne bovina, aves, peixes e ovos;
- Feijão preto, lentilha, grão de bico, soja, ervilha;
- espinafre, couve, quiabo, jiló, folha de beterraba, beterraba, aveia, inhame.

Associar alimentos ricos em vitamina C nas grandes refeições por potencializar a absorção do ferro não heme de alimentos de ‘origem vegetal’: limão, laranja, acerola, abacaxi, morango e tangerina.

Evitar associar alimentos ricos em ferro com alimentos ricos em cálcio (leite e derivados), pois o cálcio compete com o ferro para ser absorvido, reduzindo a sua absorção.

2. Anemia Megaloblástica (Deficiência de Ácido Fólico ou vitamina B12)
• Ácido Fólico:
Alimentos fontes: fígado, feijão, germen de trigo, lentilha, grão de bico, agrião, brócolis, espinafre, couve, fígado, leveduras, carnes, aveia, centeio, ostras, nozes, ovos, mamão, melão, abacaxi, laranja, quiabo, manga, beterraba, tomate e caqui.
• Vitamina B12:
Alimentos fontes (exclusivamente de origem animal): fígado, mexilhões, ostras, carne bovina, leite, iogurte, ovos, peixes e queijos.
Evitar chá preto, mate, café e bebida alcóolica.
Os atletas são submetidos à rotina de treinamento exaustivo em períodos que precedem as competições, com o objetivo de gerar adaptações fisiológicas que maximizem o rendimento.

No atleta, a anemia e perdas corporais se somam as perdas decorrentes da atividade física de alta intensidade. As atletas femininas são as que mais sofrem, queixando-se de fraqueza muscular, dificuldade para treinar e queda do rendimento esportivo.
A anemia está relacionada a inúmeros fatores, principalmente a anemia ferropriva, como:
biodisponibilidade do ferro dietético, o estilo de vida, o consumo alimentar inadequado, as perdas sanguíneas nos períodos menstruais, afetando negativamente o estado nutricional, acarretando a redução do desempenho aeróbico.
O monitoramento da saúde através do acompanhamento médico e nutricional deve ser regular, para que seja corrigida as alterações clínicas e fazer prevenção ao aparecimento de carências nutricionais.

FONTE: Eu atleta nutrição

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